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Dnit decidiu que vai realizar o estudo ambiental da dragagem do Rio Paraguai

Segundo o governo federal, a consulta públicaé mais um passo para garantir um modelo robusto e alinhado às políticas públicas

por Redacao
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Principal equipamento utilizado na dragagem de rios nos estados da Região Norte do Brasil – Foto: Arquivo

A situação de emergência hídrica decretada pela Agência Nacional de Águas (ANA) na Bacia do Rio Paraguai, em função da seca severa dos últimos anos, que foi prorrogada até o dia 31 de janeiro, poderia abrandar as exigências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para liberar a dragagem na hidrovia e gerar confiabilidade no mercado quanto à viabilidade e à periodicidade do transporte de cargas.

Após o Ibama informar que não se manifestaria a respeito de situações emergenciais, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) entendeu que poderia obter a autorização por meio do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). O presidente do órgão estadual, André Borges, confirmou a solicitação do Dnit, porém, após consultar seu setor jurídico, respondeu que a competência era da União.

“O fato de ocorrer dragagem no tramo norte deveria ser suficiente para comprovar aos órgãos ambientais que o impacto da dragagem no Rio Paraguai é mínimo. Entretanto, conforme já foi dito, o Ibama reiteradamente já informou que não se manifestará a respeito de um processo extraordinário de autorização, por isso a consulta ao órgão estadual”, esclareceu o Dnit.

Tempo

Em resposta ao questionamento do Correio do Estado, o Ibama informou que “inexiste amparo legal para que o instituto se manifeste previamente sobre a prescindibilidade de autorização ou licença ambiental nos casos de intervenções tidas como necessárias ao enfrentamento de situações emergenciais”. Com isso, caberia ao Dnit avaliar se há um estado de necessidade administrativa e extraordinária para justificar a excepcionalidade.

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