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Lula demite Nísia Trindade do Ministério da Saúde; Alexandre Padilha assume a pasta

A transmissão de cargo ocorrerá depois do carnaval, assim como outras mudanças na equipe ministerial.

por Redacao
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Lula e Nísia Trindade – Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

O presidente Lula demitiu a ministra da Saúde, Nísia Trindade e vai substituí-la pelo atual ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. É o início da reforma ministerial no governo.

A demissão de Nísia Trindade foi confirmada em uma nota oficial no início da noite desta terça-feira (25). O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, vai assumir o Ministério da Saúde em 6 de março. Até lá, Nísia permanece no cargo. Lula agradeceu à ministra pelo trabalho e pela dedicação.

Uma hora depois do anúncio, o repórter cinematográfico Gerson Gonçalo fez imagens de Nísia falando ao telefone no gabinete no Ministério da Saúde. Nísia Trindade foi a primeira mulher a presidir a Fundação Oswaldo Cruz e a primeira mulher a chefiar o Ministério da Saúde. Na Fiocruz, esteve na linha de frente durante a pandemia de Covid. Nísia é doutora em Sociologia, mestre em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro e graduada em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Ela estava no comando do Ministério da Saúde desde o começo do terceiro mandato de Lula.

O último ato público de Nísia Trindade como ministra foi no Palácio do Planalto: a assinatura de acordos para produção de vacinas, medicamentos e insulina. Toda a equipe de Nísia estava presente, e ela discursou por mais de meia hora. Começou pedindo orações e um minuto de silêncio pelo Papa Francisco. Fez um balanço das ações na área de imunizações.

Segundo integrantes do governo, o presidente Lula decidiu substituir Nísia porque ela não atendeu à expectativa na gestão das vacinas, com avanço lento na cobertura e dificuldades para enfrentar o surto de dengue em 2024. Além disso, houve demora na implantação do programa de Medicina Especializada, para ampliar a oferta de consultas e exames no SUS. Esses integrantes do governo avaliam que o programa poderia se tornar uma marca do terceiro mandato de Lula, que enfrenta queda na popularidade. Fonte: G1

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